As vendas de agosto das lojas Wal-Mart cresceram 3%, superando as estimativas de analistas. As vendas relacionadas à volta às aulas ajudaram no resultado, além dos descontos, que afastaram os compradores das lojas de departamentos e shopping centers, que enfrentam o que pode ser a pior época de volta às aulas em sete anos.
As vendas do setor em lojas abertas há pelo menos um ano avançaram 1,7%, o menor ganho mensal desde o declínio de 0,5% em março, segundo o International Council of Shopping Centers (ICSC). As vendas por loja na Gap, Target e Abercrombie & Fitch recuaram.
Os consumidores rumaram para o Wal-Mart e Costco Wholesale a fim de comprar alimentos. J.C. Penney e American Eagle Outfitters promoveram descontos para atrair os clientes para a compra de roupas, uma estratégia que poderá reduzir os lucros durante os feriados de fim de ano.
"As pessoas esperaram até o último momento para fazer as compras escolares, e só adquiriram o essencialmente necessário", disse Jon Fisher, gerente de Minneapolis, que supervisiona US$ 1,5 bilhão em ativos na Fifth Third Asset Management, incluindo as ações da Target.
"Será um Natal de arrocho", comentou Fisher. "As lojas terão de fornecer descontos para competir entre si, diante do pequeno movimento de clientes."
As compras de volta às aulas de julho até setembro, segunda temporada mais importante para os varejistas, depois do Natal, poderão avançar 1% para US$ 38,5 bilhões, segundo o ICSC. Esse será o menor crescimento desde 2001.
Veículo: Gazeta Mercantil