Aumento no preço do feijão afeta vendas do produto no comércio

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Pesquisa da Abras revela que feijão foi o item que mais subiu em junho. Setor supermercadista diz que vendas foram prejudicadas


Segundo levantamento realizado pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados) com 35 itens, em junho o feijão foi o produto que mais subiu se comparado com o mês de maio. A alta foi de 14%. O arroz e batata também registraram aumento. Os aumentos no preço do feijão tiveram influência negativa nas vendas do produto, que registrou queda nas vendas. De acordo com o gerente de supermercado, Daniel Pierri, o preço do produto está estabilizado, porém em alta. Atualmente o quilo do feijão é comercializado entre R$ 3,90 e R$ 5,49, dependendo da marca. Mas o estabelecimento procura fazer ofertas para atrair os clientes.


O produto começou a subir no começo do ano e até junho o preço se manteve em alta. O gerente estima que o preço do feijão tenha subido cerca de 80% neste período. Com os consecutivos aumentos, as vendas acabaram sendo afetadas. Pierri afirma que houve aproximadamente 20% de queda nas vendas.


Ricardo Lemes, também gerente de supermercado, explica que de todas as altas a de junho foi a pior. "Naquele mês o preço do feijão subiu demais. Chegamos a vender algumas marcas a R$ 6,99 o quilo", diz.


Depois, o preço caiu, voltou a subir e atualmente está estável, porém em alta. Lemes afirma que os consumidores mudaram de hábito, passaram a consumir feijão preto e lentilha. As vendas foram afetadas em cerca de 10%. O comerciante João Oscar Impolcetto concorda que os consumidores estejam comprando menos feijão. Ele diz que desde o começo dos aumentos houve queda de 20% nas vendas do produto.
Apesar do feijão preto também ter registrado aumento, o comerciante explica que vendeu mais devido ao tempo frio, época em que se preparam muitas feijoadas.


Veículo: Jornal da Cidade - Rio Claro


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