Resultado faz com que a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) retome o otimismo após os resultados modestos no primeiro semestre. Para a soma do ano a perspectiva é de alta de 1,9%
Da redação
Supermercadistas retomam otimismo após resultado positivo
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
São Paulo - São Paulo
As vendas nos supermercados avançaram 2,16% no acumulado até novembro, resultado esse que fez a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostrar maior otimismo em relação ao desempenho alcançado até agora.
O presidente do conselho consultivo da Abras, Sussumu Honda, afirmou em nota que "o ano de 2014 vem se confirmando como um período de bons resultados para o setor supermercadista, que responde, no Brasil, por cerca de 84% do abastecimento de alimentos, bebidas, itens de limpeza, beleza e afins".
O posicionamento atual da entidade vai na contramão da previsão feita pela Abras no mês de agosto, quando era esperado que o setor supermercadista crescesse 1,9% em 2014, ante projeção anterior de 3%. A revisão para baixo do indicador foi embasada após um modesto desempenho no primeiro semestre deste ano - quando as vendas reais do segmento alimentar acumularam tímida alta de 1,57% - e expectativa frustrada de impulso das vendas com a Copa do Mundo, entre junho e julho.
Entretanto, o avanço no acumulado do ano ainda segue distante do observado no mesmo período de 2013, quando as vendas reais nos supermercados subiram 5,65 % de janeiro a novembro no País.
No mês de novembro, somente, as vendas nos supermercados no Brasil subiram 2,94% ante igual mês do ano passado (2013), com alta de 1,42 % sobre outubro.
Valor da cesta
Ainda segundo dados da Abras, o preço da cesta Abrasmercado, que conta com 35 produtos de amplo consumo pesquisados pela GfK, subiu 2,15 % sobre o mês anterior, chegando a R$ 378,23 . Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 5,11%.
As maiores altas na comparação com outubro foram da batata com aumento no preço de 68,58%, pernil com alta de 5,20% e carne traseiro com aumento de 4,73%. As maiores baixas ocorreram em leite longa vida, ovo e feijão, com queda acima de 1%.
Veículo: DCI