O varejo supermercadista começa a dar sinais de estabilidade. A falta de produtos na gôndola, ou seja, a ruptura registrou os menores índices de 2016, seguindo em queda nos meses de abril (10,21%) e maio (10,03%). Em março, a ruptura era de 11,16%. Apesar da redução, ruptura ainda é alta quando comparada a índices históricos de 8%.
O setor de higiene e beleza foi o que apresentou a maior redução de faltas entre março e maio, uma queda de 1,69%. Já o setor de alimentos teve a ruptura mais alta de maio, 10,57%, enquanto higiene e beleza registrou 9,23%, bebidas 9,44% e limpeza 7,90%.
Para o diretor de relacionamento do varejo da NeoGrid, Robson Munhoz, a redução da ruptura tem relação com as perspectivas da nova política econômica do país. “Com a troca do governo e o aumento da credibilidade dos empresários, houve maior investimento em produtos variados, o que consequentemente reduziu as faltas nas prateleiras”, explica.
Outro motivo para a queda da ruptura é que as vendas do setor cresceram 0,24% no primeiro quadrimestre deste ano, segundo pesquisa da Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
Veículo: Datamark