Apesar da recessão, os supermercados fecharam o 1º semestre com alta real na receita bruta das vendas, ainda que pouca. De acordo com a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), o volume de janeiro a junho superou em 0,07% o registrado nos seis primeiros meses do ano passado, descontada a inflação no período.
Para efeito de comparação, o comércio varejista como um todo teve queda de 5,6% no 1º semestre, de acordo com a Boa Vista SCPC e de 7,3% só em maio, em relação ao mesmo mês de 2015, conforme pesquisa do IBGE.
Já em consonância com as demais pesquisas, as vendas nos supermercados melhoraram em junho, subindo 1,67% após queda de 0,23% em maio - o pior mês foi janeiro, com queda de 3,38%.
"O resultado de junho mostra que as vendas em faturamento bruto apresentam estabilidade e aumentam a perspectiva de se atingir um resultado positivo no ano, ainda que pequeno, contrariando as nossas estimativas iniciais que apontavam um recuo de -1,8%", disse em nota o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda.
O feijão carioca teve o maior aumento de preço médio (75%), seguido pela batata inglesa (50%) e pelo leite longa vida (31%).
O tomate, vilão do ano passado, teve o maior decréscimo (-25%).
Veículo: Site Destak