Saques de contas inativas do FGTS devem evitar nova queda do PIB em 2017

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A liberação dos saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que injetou R$ 44 bilhões na economia, deve evitar que o Produto Interno Bruto (PIB) registre em 2017 o terceiro tombo seguido, estimou o Ministério do Planejamento na quarta-feira (9).

 

Segundo o governo, a liberação vem gerando um impacto positivo sobre o PIB, que pode alcançar 0,61 ponto percentual. Recentemente, em julho, o governo manteve em 0,5% a previsão de alta do PIB neste ano.

 

Portanto, sem a injeção desses recursos, o PIB brasileiro poderia registrar retração de 0,11%, levando-se em consideração a estimativa do Planejamento.

 

O mercado financeiro, entretanto, prevê uma alta menor, de 0,38%, para o PIB em 2017. No ano passado, a economia brasileira registrou retração de 3,6%, segunda queda seguida.

 

Pagamento de dívidas e consumo

 

De acordo com a pasta, os trabalhadores diminuíram suas dívidas e conseguiram consumir mais com a liberação dos recursos.

 

"Pesquisas, como do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), verificaram que muitas famílias usaram os recursos sacados do FGTS para pagarem suas dívidas, saírem da inadimplência e voltarem a consumir", informou.

 

O governo avaliou ainda que o reflexo no consumo foi verificado por indicadores do comércio varejista, como o volume de vendas de supermercados da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), o volume de vendas de celulares da Associação Brasileira da Indústria de Eletroeletrônicos (ABINEE) e o licenciamento de veículos (FENABRAVE).

 

"O importante é que essa medida beneficiou milhões de trabalhadores, permitindo-os acessar um recurso que, na verdade, é deles e usar livremente conforme sua decisão", avaliou o secretário de Planejamento e Assuntos Econômicos do ministério do Planejamento, Marcos Ferrari.

 

Segundo ele, os recursos ajudaram a reduzir o grau de endividamento das famílias e, ao mesmo tempo, contribuir com a melhoria do nível de atividade, principalmente via comércio.

 

Fonte: G1

 

 


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