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De acordo com o presidente da AGAS, Antônio Cesa Longo, esta é mais uma iniciativa, dentre uma série de ações que a entidade vem adotando nos últimos meses, para qualificar a cadeia de hortifrúti no RS. "A qualificação precisa incluir todos os elos, desde a produção, passando pelos canais distribuidores e chegando ao ponto de venda", destaca.
A entidade gaúcha coordena um programa de capacitação de produtores rurais, que teve início em março, e já conta com 250 propriedades participantes. "Há cerca de dois anos, a AGAS vem proporcionando encontros com entidades representativas de todos os elos da cadeia, em busca de soluções para melhorar a qualidade dos produtos consumidos pelos gaúchos", explica.
Para o superintendente da ABRAS e coordenador do RAMA, Marcio Milan, o programa traz modernidade e segurança para a cadeia de abastecimento do País. "A rastreabilidade e o monitoramento são tendências no mercado global de alimentos. De forma crescente e evolutiva, supermercadistas, fornecedores e produtores, estão percebendo a necessidade e a importância da adesão ao Programa, que é referência como ferramenta no apoio ao controle de defensivos agrícolas, garantindo, assim, mais segurança para a população."
Milan destaca, ainda, que, garantindo a segurança do alimento, os varejistas também conseguem agregar valor às suas vendas. "Temos o exemplo dos produtos orgânicos, que são mais caros, mas o consumidor aceita pagar por isso", afirma.
RAMA
Lançado em 2011, o Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (RAMA) monitora e rastreia, no Brasil, uma média mensal de 104 mil toneladas de frutas, legumes e verduras (FLV).
De acordo com Giampaolo Buso, diretor da PariPassu, empresa que faz a gestão técnica do programa, no primeiro semestre de 2017 foram rastreadas, pelo programa, 618 mil toneladas de FLV, um crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2016. No último ano, o total do volume rastreado chegou a 1,2 milhão de toneladas.
Adesões
Atualmente, o RAMA conta com 47 redes varejistas participantes (que representam mais de 20% das vendas totais de FLV comercializados pelo setor no Brasil).
O faturamento de R$ 70,4 bilhões das redes participantes do RAMA representa 20,8% de participação no faturamento total do setor, com mais de 800 lojas e um total de 146 mil empregos diretos, de acordo com o Ranking ABRAS 2017.
Metas
O programa tem como metas para 2020 aumentar a participação do FLV no faturamento do setor supermercadista, de 9,1% (R$ 30,8 bilhões), para 12%, além de melhorar a capacitação de fornecedores e supermercadistas, reduzir o desperdício, hoje em 6,25%, para 5,1%. E atingir 20% dos supermercados brasileiros.
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Redação Portal ABRAS/Comunicação AGAS