Atacarejo cresce 12,8% em 2018, diz Nielsen; hipermercado cai 6,4%

Leia em 2min

O setor de varejo de alimentos viu diminuir em 6,4% a quantidade de mercadorias vendidas em lojas no formato hipermercado em 2018 ao mesmo tempo em que o "atacarejo" cresceu 12,8%, de acordo com dados da Nielsen. A empresa mede o número de itens vendidos em categorias de produto como alimentos, higiene e limpeza em vários tipos de loja.

 

Embora o setor de supermercados como um todo tenha comemorado um crescimento de receita em 2018, com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) reportando aumento real de 2,07% no faturamento, os números da Nielsen sinalizam que a distribuição das vendas foi bastante diferente entre os diversos tipos de loja.

 

O formato de "atacarejo" segue ganhando espaço. Essas lojas que conquistaram a preferência dos consumidores no ápice da crise econômica são as que mais crescem em volume de vendas, de acordo com a Nielsen.

 

Pela frente, apesar da melhora na confiança dos consumidores e da esperada retomada econômica, a Nielsen ainda acredita em crescimento do "atacarejo". "Ainda vemos uma continuidade dos planos das empresas de abertura de novas lojas de 'atacarejo'", comenta o gerente da Nielsen, Daniel Souza. Ele acrescenta que o comportamento que os consumidores adquiriram durante a crise tende a se manter.

 

Por outro lado, a expectativa é que outros formatos de loja que têm maior apelo para a conveniência ganhem espaço. As redes de vizinhança ainda caíram em vendas em 2018, com recuo de 2% no volume conforme a Nielsen. A expectativa de Souza é que esse formato acelere com uma melhora na disponibilidade de renda das famílias.

 

Para o presidente da Abras, João Sanzovo Neto, as companhias do setor vem renovando seus formatos de loja continuamente, ajustando-os às preferências dos consumidores. Ele considera que até mesmo os hipermercados - o tipo de loja que mais perdeu fatia de mercado para o "atacarejo" - tem espaço para se recuperar no País com a melhora da economia. "Já vemos empresas atualizando os hipermercados, reduzindo os espaços de venda e transformando a área excedente para uso em outros negócios", comentou. Ele ainda considera que, com o tempo, o crescimento do "atacarejo" tende a se estabilizar.

 

Fonte: Estado de Minas


Veja também

Vendas reais em supermercados crescem 2,07% em 2018, revela Abras

O setor de supermercados registrou crescimento de 2,07% nas vendas em 2018, conforme divulgou a Associação...

Veja mais
Confiança de empresários sobe em dezembro para maior nível desde 2014, diz Abras

Empresários do setor de supermercados estão mais confiantes com as perspectivas para os negócios, s...

Veja mais
Vendas reais em supermercados crescem 2,07% em 2018, revela Abras

O setor de supermercados registrou crescimento de 2,07% nas vendas em 2018, conforme divulgou a Associação...

Veja mais
Confiança de empresários sobe em dezembro para maior nível desde 2014, diz Abras

Empresários do setor de supermercados estão mais confiantes com as perspectivas para os negócios, s...

Veja mais
Vendas dos supermercados cresceram 2,07% em 2018

O setor supermercadista cresceu 2,07% em 2018, na comparação com o ano anterior. Segundo dados divulgados ...

Veja mais
Abras vê crescimento de 3% em vendas de supermercados do Brasil em 2019

As vendas de supermercados no Brasil devem aumentar 3% em 2019, após alta de 2,07% no ano passado, de acordo com ...

Veja mais
Com baixo crescimento, varejo flerta com a venda de remédios

As vendas do varejo cresceram apenas 2,07% em 2018, uma marca inferior aos 3% projetados no início do ano pela As...

Veja mais
CNC e ABRAS discutem pautas em comum

As equipes institucionais da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e da Confederaçã...

Veja mais
Vendas dos supermercados cresceram 2,07% em 2018

O ano de 2018 fechou com resultado positivo para o setor supermercadista, que registrou 2,07% de crescimento real na com...

Veja mais