O ano de 2019 começou bem para o setor supermercadista, que registrou em janeiro 2,95% de crescimento real - deflacionado pelo IPCA/IBGE - em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), e divulgado na quarta-feira (6). De acordo com o estudo, elaborado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, na comparação com dezembro, o setor apresentou queda de -22,07% nas vendas.
"Janeiro é um mês de férias e muitas pessoas acabam ficando mais tempo em casa, o que contribui para um aumento no consumo. Em algumas redes, a compra de material escolar é outro fator que auxilia no crescimento das vendas. Sabemos que a volta do consumo será gradativa, mas estamos confiantes para os próximos meses, e o resultado de janeiro é um bom sinal e nos dá um ânimo a mais para acreditar que 2019 será um ano promissor para o setor", destaca o presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto.
Em relação à queda registrada na comparação com dezembro, Sanzovo pontuou que a responsável foi a sazonalidade do Natal e Ano Novo, períodos de maiores vendas para os supermercados. O setor fechou 2018 com crescimento de 2,07% de crescimento. Para 2019 a ABRAS projeta alta de 3% nas vendas.
Abrasmercado - Em janeiro, a cesta de produtos *Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, registrou queda de -0,03%, passando de R$ 465,71 para R$ 465,57. No acumulado do ano (janeir2019/janeiro2018), a cesta apresentou crescimento de 3,21%.
As maiores quedas de preço no mês de janeiro foram registradas em produtos como: tomate, farinha de trigo, leite longa vida e carne dianteiro. Já as maiores altas foram nos itens: feijão, cebola, desinfetante e batata. Confira a tabela abaixo:
Regiões - A Região Sudeste apresentou a maior alta nos preços da cesta Abrasmercado, 0,93%, chegando a R$ 453,81 ante R$ 449,63 registrados em dezembro. O resultado foi impulsionado, principalmente, pela Grande São Paulo, 1,91%, e interior de Minas Gerais,1,30%. A maior queda no valor da cesta foi registrada na Região Norte, - 0,94%.
Fonte: Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados (AMAS)