Um mercado sem fila para pagar as compras no caixa deve ser a tendência num futuro próximo, já que a tecnologia faz tudo para agilizar na hora de pagar.
Essa é a ideia da primeira loja do tipo aberta em São Paulo. Um mercado que funciona 24 horas por dia, sem funcionários nos caixas e no atendimento. Num primeiro momento, pode parecer estranho e até complicado entender o processo, mas a novidade tem chamado a atenção dos clientes.
“Foi bem impactante porque você entra e não tem ninguém, tem que escanear os QR Code, você fica meio perdido, mas acostuma rápido”, conta o estagiário Gabriel Arantes.
Para entrar no mercado o cliente precisa baixar o aplicativo da empresa no celular e escanear o QR Code localizado na porta de entrada. Após a escolha dos produtos, o cliente sai por outra porta, que novamente lê os produtos pelo QR Code e o valor da compra será debitado no cartão de crédito cadastrado.
“Achei muito tranquilo, pela entrada você já é reconhecido, o sistema fala seu nome. Você pega tudo por sistema de aproximação, na saída ele já reconhece os produtos em sua mão e faz essa leitura, você não precisa bipar nem nada, você sai sem fazer mais nada”, diz o analista de sistema Julio Neto, que foi conhecer o mercado só por curiosidade.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope Conecta, 87% dos internautas entrevistados comprariam em uma situação como essa, – num supermercado sem caixa, – por ser mais prático e rápido e, além disso, gostam de novas experiências para compras. Mas para os 13% que não comprariam, o motivo é o receio de não ter alguém para solucionar um problema e por não se sentirem seguros.
O mercado autônomo foi inaugurado há pouco mais de um mês em São Paulo. O diretor de operações da loja, Rafael Toledo, diz que a procura vem aumentando.
“Por enquanto o mercado tem um lucro, mas não é o que a gente planejou, pretendemos crescer mais, mas ele vem dando o resultando que a gente esperava sim”, disse.
O grupo, que já tem outra loja no Espírito Santo, pretende ampliar a rede e criar mais 19 mercados autônomos até o fim deste ano.
Fonte: Jovem Pan