Mais do que oferecer produtos com qualidade, a Piracanjuba, marca do segmento lácteo brasileiro com unidade fabril em Goiás, se preocupa com a preservação do meio ambiente. Atenta a isso, a empresa mudou a forma de acondicionamento das embalagens de 200 ml. Se antes os produtos eram separados em grupos de três unidades por plástico, resultando em um gasto de 5.33 kg para cada 8.000 unidades de 200 ml, a partir de agora, será diferente.
"Produzimos aproximadamente 4,5 milhões de lácteos em embalagens de 200 ml por mês. Se retirarmos os plásticos dessas embalagens reduziremos o lixo enviado ao mercado, além de contribuir com o meio ambiente, afinal, a decomposição do material é muito lenta", afirma o gerente industrial da Piracanjuba, Wagner Paschoalim.
De acordo com Paschoalim, foi observado que o plástico que envolvia as embalagens não tinha tanta utilidade, além de dar trabalho ao consumidor e poluir o planeta, o que justifica não mais utilizá-lo. "Percebemos que, mesmo sem o plástico, a qualidade e segurança de nossos produtos é mantida", pontua.
Somente em junho desse ano, por exemplo, o consumo deste item na Piracanjuba foi de 2.326 kg, o que gerou um gasto muito grande para empresa. "Além de uma economia interna, teremos menos cerca de 28 mil kg de plástico anuais para serem decompostos na natureza", enfatiza.
Ao retirar o plástico das embalagens, foi percebida a diferença no aumento de produtividade, porque há menos paradas durante a produção e redução de perdas na linha. "Sem esse material não utilizamos a máquina mais complexa da linha e a operação ficou bem mais simples e mais eficiente", explica.
Para a Piracanjuba, são nas medidas simples que está a chave para as grandes transformações. Por isso, a empresa procura orientar suas ações de modo a produzir menor impacto ambiental possível. Além disso, adota em suas unidades fabris os conceitos de reciclagem, reaproveitamento de água e reflorestamento, condizentes com ações das chamadas "fábricas verdes".
Veículo: Diário do Comércio - MG