O comércio eletrônico (e-commerce) girou R$ 28,8 bilhões em 2013, alta nominal de 28% na comparação com 2012, quando o faturamento chegou a R$ 22,5 bilhões, de acordo com a E-bit, empresa especializada em informações do varejo on-line. A expectativa nominal, que era de crescimento de 25%, foi superada.
"Muitas pessoas das classes C e D, que não tinham acesso à internet, passaram a se conectar através de modelos mais simples de smartphones. Além de internautas, tornaram-se consumidoras on-line", avalia o diretor executivo da E-bit, Pedro Guasti. Além disso, Guasti aponta que o evento conhecido como Black Friday rendeu R$ 770 milhões ao e-commerce, resultado que bateu recorde de faturamento em um único dia. Com essa mesma avaliação está Maurício Salvador, presidente da Abccom (Associação Brasileira do Comércio Eletrônico). Em entrevista ao DCI, o porta-voz disse que a data já faz parte do calendário nacional e é aprimorada, com cada vez mais comerciantes lançando promoções reais. Em 2013, o Black Friday foi responsável, sozinho, por um faturamento de R$ 440 milhões.
Para desenvolver os projetos e oferecer maior qualidade do serviço, empresas já pensam em operar o estoque no full time - 24 horas por dia e finais de semana.
A expectativa é de que, neste ano, o comércio eletrônico registre um crescimento nominal de 20%, ao alcançar um faturamento de R$ 34,6 bilhões, puxado pela venda de materiais esportivos e de televisores de grandes proporções com tela fina por conta da Copa do Mundo.
O Brasil tem 37 mil lojas virtuais, sendo 99,5% de micro e pequenas empresas. Entidades preveem aumento do número de lojas, além da contínua adesão por parte de marcas tradicionais, ao modelo de e-commerce.
Veículo: DCI