As vendas internas de carne suína, incluindo as variações sazonais típicas, tendem a ser relativamente estáveis ou a evoluir em taxas moderadas, segundo pesquisadores do Cepea. Com isso, quando se trata de demanda, a grande alteração que o setor experimenta vem mesmo das exportações.
Por esse motivo, ainda que absorvam pequena parcela da produção nacional - em 2011, representaram 15% -, os embarques acabam tendo influência elevada na formação de preços tanto da carne quanto do suíno vivo.
No correr deste semestre, os resultados estão abaixo do esperado, e o principal motivo é o embargo da Ucrânia, imposto no final de março. De janeiro a maio, foram exportadas 22 mil toneladas da carne suína a menos que no mesmo período de 2012, segundo dados da Secex. Porém, enquanto ucranianos e russos, vez ou outra, impõem barreiras à entrada da carne brasileira em seus países, outros compradores mostram cada vez mais interesse pelo produto nacional.
Veículo: DCI