A carne de dianteiro, "mais barata", foi a que puxou o mercado. Estes cortes tiveram ajustes de 1,9%, em média, frente a 1,2% para os de maior valor agregado. Em um mês a valorização foi de 1,9%, com aumento de 1,6% para os cortes do traseiro e 2,9% para os do dianteiro.
O baixo estoque, resultado das férias coletivas, feriados e alta ociosidade das indústrias, colabora para esse cenário, mesmo diante da demanda lenta.
Assim, diante das últimas altas para a carne e para o boi gordo, a margem das indústrias (diferença entre o preço pago pela arroba e a venda da carne) ficou em 27,3%.
Para os frigoríficos, apesar da clara dificuldade de se vender e de estarem operando com ociosidade considerável, analisando a margem, ela está mais de oito pontos percentuais acima da média histórica.
Em curto prazo fica a expectativa quanto a mais altas, já que no início do mês o poder aquisitivo da população é maior devido ao recebimento dos salários.
Fonte: Scot Consultoria