O mercado físico do boi gordo encerrou a semana com alguns frigoríficos brasileiros se ausentando da compra de gado, avaliando as melhores estratégias a serem adotadas no curto prazo.
Na semana, os preços foram marcados por altas, em meio ao impasse entre indústrias e pecuaristas nas negociações. Os criadores seguem adotando a estratégia de reter os animais nas pastagens, diante dos bons volumes de chuvas registrados nas regiões Centro e Norte do Brasil, o que faz com que os frigoríficos tenham que elevar o preço pago pelo boi.
Já as empresas, de modo a evitar maiores perdas, seguem trabalhando com escalas curtas de abate, de modo a avaliar o comportamento da demanda ao longo da segunda quinzena, que tende a ser mais reduzida. A tendência é de que este cenário seja mantido no curto prazo.
O mercado atacadista seguiu pressionado no decorrer da sexta-feira, dia 23. A queda dos preços das proteínas concorrentes acabou pesando sobre a reposição no atacado, considerando a predileção do consumidor médio por proteínas mais acessíveis. Este acaba sendo o principal limitador de altas mais agressivas no mercado físico.
Boi gordo no mercado físico - R$ por arroba (pagamento à vista)
Araçatuba (SP): 146,00
Belo Horizonte (MG): 138,00
Goiânia (GO): 134,00
Dourados (MS): 134,00
Mato Grosso: 128,00 - 132,00
Marabá (PA): 129,00
Rio Grande do Sul (oeste): 4,85 (kg)
Paraná (noroeste): 143,00
Tocantins (norte): 127,00
Fonte: Canal Rural