Os preços do suíno vivo se mantiveram estáveis nesta semana. Segundo dados do Cepea, os negócios estiveram abaixo do esperado para o período, o que elevou a disponibilidade da carne no início de 2018. A liquidez permanece baixa, devido ao menor poder de compra de consumidores, informaram os pesquisadores.
A bolsa de suínos paulista definiu referência de R$ 67,00 a R$ 69,00/@ condições bolsa, registrando manutenção dos preços comparados aos da semana passada. Segundo a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), os preços para o animal vivo fecharam entre R$ 3,57/kg a R$ 3,68/kg vivo. Em nota, a APCS informou que os produtores estão preocupados com o desempenho dos preços do suíno vivo. “Com as atuais cotações, o prejuízo já atinge 12% de perda ao criador por animal vendido, considerando um peso médio de 100 quilos. Abaixo desse peso o prejuízo é ainda maior”, ressaltou o presidente da associação Valdomiro Ferreira.
A estabilidade também foi registrada pela bolsa mineira, que manteve seus preços a R$ 3,80/kg vivo fechado na quinta-feira (15/02). Segundo nota da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG), a partir desta quarta-feira (21/02) o mercado se tornou demandado com uma procura intensa por animais vivos por parte dos frigoríficos de Belo Horizonte. “Recomenda-se atenção quanto às cargas extras nesta semana, pois o viés é de alta”, ressaltou a associação em nota.
No Rio Grande do Sul ficou definido o preço de R$ 3,44/kg vivo, registrando uma queda de R$ 0,08 em relação a semana passada onde os preços chegaram a R$ 3,52/kg vivo.
Segundo dados da Associação de Criadores de Suínos de Santa Catarina (ACCS), no estado também houve manutenção de preços, fechando a R$ 3,50/kg vivo. Associação Paranaense de Suinocultores (APS) registrou valores de R$ 3,20/kg vivo uma queda de R$ 0,25 se comparados aos valores da última semana, que foram fechados a R$ 3,45.
Em Mato Grosso, os valores do suíno vivo fecharam em R$ 3,36 registrando manutenção dos preços fechados na semana passada, segundo os dados da Associação de Criadores de Suínos do Mato Grosso (ACRISMAT).
Fonte: Suinocultura Industrial