Desta vez, porém, o acréscimo obtido foi mais modesto: retornou àquele“padrão” vigente há mais de duas décadas, ficando limitado a 5 centavos (10 centavos cada nos dois ajustes anteriores). Assim, a cotação do produto subiu para R$3,25/kg, superando os resultados registrados pós-greve dos caminhoneiros e atingindo o maior preço do ano.
Nas bases atuais, a cotação do frango vivo de São Paulo acumula, em apenas sete dias de negócios, incremento superior a 8% em relação a passados 30 dias (ou de 16% se considerado que um mês atrás a maior parte dos negócios era efetivada não pela cotação referencial – R$3,00/kg – mas com 20 centavos de desconto).
Já em relação a setembro de 2017 (quando os preços do frango vivo ficaram “congelados” não apenas por 29 dos 30 dias do mês, mas por cerca de seis meses), a variação é de 30%. O que, ressalte-se, não significa que o setor esteja alcançando novo recorde de preços: a cotação ora alcançada apenas retorna ao mesmo valor registrado há pouco mais de dois anos, durante duas semanas de agosto de 2016.
Porém, em valores reais, a defasagem do frango vivo persiste. Pois, a cotação média dos primeiros 13 dias de setembro corrente comparada à do mesmo mês dos últimos três anos supera apenas a do ano passado. Ou seja, o frango vivo continua valendo menos que em setembro de 2015 e 2016.
Fonte: AviSite