Revistas e divulgadas no final de outubro, novas previsões da FAO sugerem que a produção mundial de carnes deve aumentar cerca de 1,5% em 2018, atingindo a marca recorde de 335 milhões de toneladas.
Nesse volume, a carne de aves (principalmente a de frango) deve corresponder a 36,3% do total, girando em torno dos 121-122 milhões de toneladas e aumentando 1,4% em relação a 2017. Por sua vez, tanto as exportações como as importações tendem a apresentar o mesmo índice de expansão – cerca de 1,3%.
O Brasil, infelizmente, não faz parte dos aumentos previstos. Aliás, quer na produção, quer na exportação é a única exceção entre os principais países relacionados pela FAO.
No tocante à produção brasileira, os valores projetados estimam redução da ordem de 3%, com o que o volume anual recuaria de 13,645 milhões de toneladas para 13,236 milhões de toneladas. Já para as exportações é previsto um recuo mais agudo, não muito distante de 5% - com o que o total embarcado cairia de 4,284 milhões de toneladas para pouco menos de 4,1 milhões de toneladas.
O quadro de importadores da FAO também aponta os compradores com maior influência na queda das exportações brasileiras: o bloco europeu e a Arábia Saudita, cujas compras a menos somadas (145 mil toneladas) representam mais de 70% das 203 mil toneladas que o Brasil deixará de exportar.
A observar que o Brasil, segundo produtor mundial de carne de frango, cai para a quarta posição quando se trata da produção de carne de aves. É sobrepujado por China e União Europeia, cujo plantel avícola é bem mais diversificado, abrangendo várias espécies de aves, além dos galináceos.
Fonte: AviSite