Vendas do varejo ficam estáveis em junho, diz IBGE

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O volume de vendas do comércio varejista manteve-se estável em junho deste ano, na comparação com o mês anterior. A estabilidade veio depois de duas quedas consecutivas do setor: -0,7% em maio e -0,1% em abril. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Com o resultado, o comércio acumula queda de 0,3% na média móvel trimestral. Nos demais tipos de comparação temporal, no entanto, o setor apresenta altas: de 1,3% na comparação com junho do ano passado e no acumulado do primeiro semestre e de 0,9% no acumulado de 12 meses.


O setor está 3% acima do nível de fevereiro de 2020, ou seja, no período pré-pandemia de covid-19, mas 3,3% abaixo do patamar mais alto da série histórica, registrado em outubro de 2020.


Quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram alta de maio para junho: tecidos, vestuário e calçados (1,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,2%) e móveis e eletrodomésticos (0,8%).


Por outro lado, quatro tiveram queda: equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-3,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria mostrou crescimento (-0,7%) e combustíveis e lubrificantes (-0,6%).


A receita do varejo subiu 0,5% na comparação com maio deste ano, 0,6% em relação a junho de 2022, 4,6% no acumulado do semestre e 8,2% no acumulado de 12 meses.


Varejo ampliado


O varejo ampliado, que também inclui os materiais de construção e veículos e peças, cresceu 1,2% de maio para junho, com destaque para as vendas de veículos e motos, partes e peças (8,5%). Os materiais de construção recuaram 0,3%.


Na comparação com junho de 2022, o varejo ampliado cresceu 8,3%. Também houve altas no acumulado do semestre (4%) e no acumulado de 12 meses (1,1%).


A receita nominal do segmento cresceu 1% em relação a maio, 9% na comparação com junho, 8,4% no acumulado do semestre e 9% no acumulado de 12 meses.


Fonte: Agência Brasil

 


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