Comércio de Belo Horizonte apresentou incremento de 2,4%

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O comércio de Belo Horizonte voltou a apresentar crescimento em agosto. Foi registrado 2,4% de incremento na comparação com julho deste ano. O dado é do termômetro de vendas da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). Os baixos índices de desemprego e o aumento da renda são os fatores que estão impulsionando o setor. Na comparação com o mesmo mês de 2012 também houve incremento, mas em menor escala. Foi registrado índice de 1,7% nessa base de comparação. No acumulado de janeiro a agosto deste ano o crescimento foi de 3,49% sobre o mesmo período do exercício passado.

A economista da CDL/BH Ana Paula Bastos destaca que o crescimento no oitavo mês do ano é fruto das vendas do Dia dos Pais. "Os segmentos de moda masculina e artigos de livraria puxaram o crescimento nesta base", observa. Para ela, outro fator que influenciou foram as promoções realizadas em agosto para acabar com as peças das coleções de inverno e a troca de estação. "Os lojistas aproveitaram o mês para fazer caixa com as promoções e lançar as novas coleções", afirma.

Na comparação entre agosto e julho deste ano, os segmentos que apresentaram os melhores desempenhos foram papelarias e livrarias (6,87%); tecidos, armarinho e calçados (5,97%); supermercados e produtos alimentícios (5,25%); produtos farmacêuticos (3,1%); e máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (2,7%).

Na comparação entre agosto de 2013 e o mesmo mês de 2012, quando o crescimento foi de apenas 1,7%, Ana Paula avalia que os índices de desemprego em patamares baixos e a renda da população maior foram os principais fatores que possibilitaram o crescimento. "Além disso, temos uma oferta de crédito maior neste ano, mesmo que com taxas de juros mais elevadas", diz.


Setores - Os segmentos que apresentaram os melhores desempenhos no oitavo mês de 2013 na comparação com agosto do exercício passado foram: papelarias e livrarias (4,5%); produtos farmacêuticos (4,27%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (4,04%); supermercados e produtos alimentícios (2,92%) e ferragens, material elétrico e de construção (2,28%).

No acumulado de janeiro a agosto de 2013 o crescimento foi de 3,49% sobre o mesmo período do ano passado. Ana Paula ressalta, no entanto, que o crescimento do comércio está perdendo força. "Se você observar a série histórica, percebe que o crescimento é cada vez menor", observa. Para ela, esse crescimento também é resultado da atual conjuntura econômica de expansão de crédito e desemprego em baixa.

Os setores que apresentaram crescimento no intervalo entre janeiro e agosto deste ano foram: papelarias e livrarias (7,72%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (6,26%); tecidos, vestuário, armarinho e calçados (5,6%); ferragens, material elétrico e de construção (5,42%); artigos diversos Ú acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca e cutelaria, material esportivo (4,69%); produtos farmacêuticos (3,25%); e supermercados e produtos alimentícios (3,24%).



Veículo: Diário do Comércio - MG








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