Intenção de consumo sobe 0,1%

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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentou leve alta, de 0,1%, em outubro sobre setembro, para 126,3 pontos. O indicador é medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com outubro de 2012, houve queda de 6,3%. O nível se mantém acima dos 100 pontos, o que indica nível favorável ao consumo.

Segundo o economista Bruno Fernandes, da CNC, o alívio na inflação tem contribuído para melhorar a confiança das famílias. Por outro lado, o menor otimismo em relação ao emprego e a renda, além da maior dificuldade na obtenção de crédito, evitaram uma elevação ainda maior.

O componente Emprego Atual registrou recuo de 1,3% em relação a setembro e queda de 4,0% na comparação com outubro do ano passado. O índice de 131,2 pontos é o nível mais baixo da série, iniciada em janeiro de 2010.

Já o componente relacionado à renda apresentou queda de 0,2% ante setembro, para 141,1 pontos. Em relação a outubro de 2012, houve recuo de 2,6%. "A desaceleração das contratações, o menor crescimento real da massa salarial e uma recuperação mais lenta da atividade, vem comprometendo o nível de confiança em relação ao emprego e à renda", afirmou a CNC, por meio de nota.

Mesmo assim, as famílias se mostraram mais otimistas em relação ao mercado de trabalho no futuro, resultando em avanço de 0,6% no indicador de outubro na comparação com setembro. O resultado não foi suficiente para elevar o otimismo em relação ao mesmo período do ano passado (-3,3%). Apesar do recuo anual, a maior parte das famílias (58,2%) considera positivo o cenário para os próximos seis meses. O índice situou-se em 125,1 pontos, indicando um nível favorável de satisfação.

O componente Nível de Consumo Atual apresentou alta de 0,7% em outubro em relação ao mês anterior. Contra outubro de 2012, o item recuou 7,3%. O índice está posicionado aos 102 pontos. O maior percentual de famílias declarou estar com o nível de consumo igual ao do ano passado (34,4%).

Após registrar alta devido principalmente aos impactos da adoção do programa Minha Casa Melhor, o item Momento para Duráveis apresentou recuo de 1,9% na comparação mensal. "Mesmo com a valorização no último mês, um novo patamar de taxa de câmbio tem impactado os preços de bens duráveis, mantendo a intenção de consumo desses bens em um nível inferior ao mesmo período do ano passado", informou a CNC.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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