O brasileiro que vai ao banco já se deparou com uma dura realidade. A temporada de juros baixos, que marcou o início do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, ficou no passado. Com a retomada da elevação da Selic, a partir de outubro do ano passado, o crédito ficou mais caro e escasso. Entre janeiro e dezembro de 2014, os seis maiores bancos do país elevaram as taxas, em média, em 64,2 pontos percentuais. Não sem surpresa, o cheque especial foi a modalidade que mais pesou no bolso em 2014. Em média, as taxas cobradas nessa linha saltaram de 157% ao ano, no início do ano passado, para 216,11%, nos últimos dias de dezembro – uma diferença de 59,03 pontos. Além do cheque especial, também o crédito pessoal não consignado, o crediário de loja e a compra de automóveis. Em 2014, a Selic, que serve de parâmetro para a maioria dos financiamentos no país, subiu de 10% para 11,75%, uma diferença de 0,75 ponto.
Veículo: Estado de Minas