Comércio eletrônico deve saltar 20%

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O Brasil soma hoje mais de 61,6 milhões de e-consumidores únicos, os que já fizeram ao menos uma compra on-line. Aquecido, o comércio eletrônico (e-commerce) deve alcançar este ano faturamento de R$ 43 bilhões, volume 20% maior que o último ano

 

 



Segundo levantamento da consultoria E-bit, no ano passado a receita do segmento chegou a R$ 35,8 bilhões, resultado dos 103,4 milhões de pedidos feitos. Ao DCI, o consultor da camara-e.net Gerson Rolim, afirmou que a "mágica" do segmento é atrair cada vez mais brasileiros, que percebem o canal como uma opção importante em termos de praticidade e comparação de preços.

Os gastos entre as empresas que atuam no ramo também chamam a atenção. Rolim destacou que no ano passado o tíquete médio era de R$ 347, valor 6% acima do registrado em 2013. Para ele, o calendário ajudou, com eventos como a Copa do Mundo. "Foram vendidos produtos de alto custo, como televisores e outros eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Além disso, as pessoas começaram a utilizar novas plataformas para realizar as compras on-line, como os aparelhos smartphones".

Gasto maior

Para este ano, a perspectiva do segmento é de um tíquete médio um pouco maior, devido aos produtos de maior valor agregado. O aumento deve ser de 1% no tíquete médio, com previsão de até R$ 350. "O que é interesse se olharmos a série histórica, afinal em 2011 o valor era R$ 359, o maior até então", comentou.

Se a previsão estiver correta, o efeito do consumidor das classes C e D se mostra termômetro, mas outros perfis também. "Há anos o vestuário vendia mais e puxava o tíquete para baixo. Hoje, as compras de televisores, celulares e computadores, ente outros artigos, elevaram os gastos", informou.

O consultor da camara-e.net analisou os resultados do 31º WebShoppers, relatório divulgado pela E-bit, que apontou 51,5 milhões pessoas ativas como compradoras na internet em 2014, dos quais os usuários que tiveram sua primeira experiência, eram 10,2 milhões.



Veículo: DCI


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