Apesar de no ano passado a média de preços no comércio eletrônico (e-commerce) ter caído 19% no geral, de acordo com a BigData Corp., os produtos de sex shops, supermercado e suplementos foram os que mais subiram na internet
Segundo estudo realizado pela BigWeb, aplicação da BigData Corp., o nicho do comércio eletrônico que obteve a maior alta chamou a atenção, justamente por terem sido de artigos sexuais, que neste caso tiveram aumento de mais de 191% em relação ao ano anterior.
Conforme a empresa, o levantamento, feito com 35 milhões de sites brasileiros, aponta que o preço médio dos produtos eróticos pulou de R$ 340,00, em média, para R$ 985,00 do começo ao final do ano anterior. "O aumento dos preços nos diversos segmentos reflete algumas tendências diferentes no comércio eletrônico: o aumento da presença de produtos importados [que estão sujeitos a variação do dólar]", afirmou ao DCI o CEO da BigData Corp, Thoran Rodrigues.
Em seguida, os artigos que ficaram mais caros estavam nos supermercados (apesar de ser um segmento que oferece produtos diversificados e especializados). Neste caso, a pesquisa mostra aumento médio de 186%. No ramo de suplementos, a popularização da cultura das dietas e de cuidados com o corpo levou os itens a aumento de 141%.
Aplicação
Os dados foram coletados entre os meses de janeiro e dezembro de 2014 e compreendem mais de 50 categorias de e-commerces (como vestuário, cosméticos, eletrônicos e turismo). A varredura correlacionando dados de endereços eletrônicos, em 100 bilhões de páginas e 30 petabytes de informações.
Veículo: DCI