De acordo com a Abecs, foram realizadas 5,5 bilhões de transações de janeiro a junho.
Os cartões de débito e crédito movimentaram R$ 509 bilhões no primeiro semestre deste ano, expansão de 10,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Foram 5,5 bilhões de transações com o "dinheiro de plástico" de janeiro a junho, segundo a entidade, 10,4% a mais que igual período do ano passado.
"O setor continua ainda com crescimento importante mesmo considerando que temos um ritmo da economia diferente", avaliou ontem o presidente da Abecs, Marcelo Noronha.
Da cifra movimentada no primeiro semestre de 2015, o cartão de crédito respondeu por R$ 324 bilhões, expansão de 10,1% em um ano. Foram 2,6 bilhões de transações, avanço de 8,9%, na mesma base de comparação. Na primeira metade do ano, o brasileiro gastou, em média, R$ 77,9 em cada transação com cartão de crédito, tíquete menor que o visto um ano antes, de R$ 83,5.
Os de débito movimentaram R$ 185 bilhões de janeiro a junho, expansão de 10,5% em 12 meses. O "dinheiro de plástico" foi responsável por 2,9 bilhões de transações no período, aumento de 11,8%, e apresentou tíquete médio de R$ 39,7 ante R$ 43,4 no ano passado.
Os cartões de débito e crédito movimentaram R$ 509 bilhões no primeiro semestre deste ano, expansão de 10,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Foram 5,5 bilhões de transações com o "dinheiro de plástico" de janeiro a junho, segundo a entidade, 10,4% a mais que igual período do ano passado.
"O setor continua ainda com crescimento importante mesmo considerando que temos um ritmo da economia diferente", avaliou ontem o presidente da Abecs, Marcelo Noronha.
Da cifra movimentada no primeiro semestre de 2015, o cartão de crédito respondeu por R$ 324 bilhões, expansão de 10,1% em um ano. Foram 2,6 bilhões de transações, avanço de 8,9%, na mesma base de comparação. Na primeira metade do ano, o brasileiro gastou, em média, R$ 77,9 em cada transação com cartão de crédito, tíquete menor que o visto um ano antes, de R$ 83,5.
Os de débito movimentaram R$ 185 bilhões de janeiro a junho, expansão de 10,5% em 12 meses. O "dinheiro de plástico" foi responsável por 2,9 bilhões de transações no período, aumento de 11,8%, e apresentou tíquete médio de R$ 39,7 ante R$ 43,4 no ano passado.
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Inadimplência - A inadimplência na modalidade crédito encerrou junho em 7,5%, acima do indicador visto em maio, de 7,3%, de acordo com a Abecs, com base nos dados do Banco Central. Noronha diz que, apesar do aumento, o indicador segue sob controle.
"A curva da inadimplência é crescente, mas o indicador segue em níveis mais baixos do que os vistos na crise de 2008. Há correlação com o desemprego (que cresceu no Brasil) e isso acontece em qualquer lugar do mundo", destacou ele.
A Abecs informou também que os brasileiros gastaram com cartões no exterior R$ 13,4 bilhões no primeiro semestre, aumento de 2,4% ante primeiro semestre de 2014. Já o gasto de estrangeiros no Brasil somou R$ 6,3 bilhões, alta de 1,6%, na mesma base de comparação.
Projeções - Segundo Noronha, o mercado de cartões deve crescer acima dos 10% neste ano em relação a 2014. Caso seja concretizado, o montante movimentado deve ficar, conforme ele, entre R$ 1,075 trilhão e R$ 1,077 trilhão.
Essas estimativas são, porém, menores que as feitas pela Abecs no início deste ano, quando projetou incremento de 12% a 13% em 2015 ante o ano passado, alcançando R$ 1,1 trilhão em volume. Em 2014, o crescimento do mercado de cartões foi de 14,8%, para R$ 978,8 bilhões.
"O setor de cartões tem correlação com o consumo das famílias e vendas no comércio. Se a venda cai mais, a tendência é de um crescimento menor, mas não é isso que estamos vendo hoje. Esperamos manter crescimento anual de 10%", afirmou Noronha.
Ele disse ainda que o setor de cartões tem expectativas de crescimento nos próximos dez anos em ritmo similar ao atual. Tal comportamento deve se manter, conforme Noronha, porque o mercado deve alcançar penetração do cartão no pagamento de compras das famílias acima dos 40%, o que deve ocorrer entre sete e oito anos.
Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG