Indicadores positivos da economia melhoram confiança interna

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Na contramão da saída de dólares, internamente, dois indicadores positivos da economia foram divulgados nessa quarta-feira (2). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 2,2% em fevereiro ante janeiro, informou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O resultado foi influenciado pelo menor pessimismo com as condições atuais da economia e do setor, na primeira alta do indicador nos últimos seis meses. Depois de sete meses de queda, o Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista registrou alta de 1,3% em janeiro na comparação com dezembro (já com ajuste sazonal), de acordo com pesquisa do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon), da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).

Resta saber se os resultados são consistentes. Perante janeiro de 2015, contudo, a produção industrial paulista, medida pelo INA, caiu 11,5%. Na avaliação de Paulo Francini, diretor do Depecon, embora positiva, a recuperação de janeiro é muito pequena. “Eu diria para deixarmos o otimismo de lado e considerar isso como uma coisa normal dentro de um cenário de queda”, afirmou.

No comércio, o Icec apurado pela CNC registrou queda de 19,9% quando comparado ao de fevereiro de 2015. “O resultado anual reflete a retração do comércio provocada especialmente pela deterioração do mercado de trabalho, ambas observadas ao longo de todo o ano passado”, avalia a economista da CNC Izis Ferreira. Em fevereiro, o índice que mede a percepção dos empresários sobre as condições atuais avançou 16,3 para 43,5 pontos (um patamar ainda baixo, segundo a instituição). A avaliação dos varejistas melhorou tanto em relação à economia (35,7%) quanto sobre o setor (20,3%) e o desempenho da própria empresa (9,5%). Ainda assim, 93,3% dos 6 mil empresários entrevistados acreditam que a economia piorou no segundo mês de 2016.

Inflação desacelera

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), desacelerou em todas as sete capitais pesquisadas em fevereiro. Na média geral, a alta do IPC-S recuou para 0,76%, ante 1,10% em janeiro. Por região, a taxa de variação de preços do IPC-S perdeu fôlego de 1,36% para 0,91% em Belo Horizonte; 1,14% para 0,82%, em Salvador; de 1,27% para 0,93%, em Brasília; 1,75% para 1,29%, no Recife; 0,87% para 0,61% no Rio de Janeiro; 1,23% para 0,80%, em Porto Alegre; e de 0,87% para 0,60% em São Paulo.

 



Veículo: Jornal Estado de Minas - MG


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