Depois de um longo período de baixa, a confiança do consumidor na maior economia da América Latina, o Brasil, permaneceu estável com 74 pontos, no segundo trimestre de 2016, mesma pontuação que o primeiro. Essa é a conclusão da nova Pesquisa Global da Nielsen sobre Confiança do Consumidor, que mede a percepção de perspectivas de empregos locais, finanças pessoais e intenções imediatas de gastos. Na região latina, o Peru (102) e a Colômbia (85) foram os países em que se observou aumento da confiança, enquanto o México (83), o Chile (78), a Argentina (71) e a Venezuela (58) apresentaram declínio. Níveis acima e abaixo de 100 indicam otimismo ou pessimismo.
Em um contexto econômico e político incerto, a confiança do brasileiro, que é moldada por expectativas do presente e do futuro, ainda permanece abalada. Segundo o estudo Nielsen, 95% dos entrevistados acreditam que o país está em uma recessão (vs. 87% da região) neste momento e 51% acha que a situação permanecerá nos próximos 12 meses.
Quase metade dos brasileiros (47%) pensa que as oportunidades de emprego não estarão tão boas em médio prazo.
A confiança dos consumidores na região da América Latina manteve-se em 78 pontos, inalterada frente ao primeiro trimestre, mas menor em comparação com o segundo semestre de 2015 (82 pontos). Ela ficou quase nos mesmos níveis que a União Europeia (79) e bem abaixo do Índice Global (98), da América do Norte (111), da Ásia-Pacífico (107 ) e do Oriente Médio (89).
Fonte: DCI