Os preços dos alimentos recuaram em setembro, contribuindo para desacelerar a inflação ao consumidor dentro do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado nesta sexta-feira, 7, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) registrou alta de 0,07% em setembro ante elevação de 0,32% em agosto. Seis dos oito grupos que integram o índice apresentaram taxas de variação menores.
A maior contribuição partiu do grupo Alimentação, que saiu de alta de 0,69% em agosto para redução de 0,14% em setembro, com destaque para o item laticínios, cuja taxa passou de 3,98% para -3,26% no período.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (de 0,50% para -0,02%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,34%), Comunicação (de 0,16% para 0,08%) e Despesas Diversas (de -0,08% para -0,32%).
Os itens que se sobressaíram foram gasolina (de -0,64% para -1,23%), show musical (de 6,53% para -4,59%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,62% para -0,51%), tarifa de telefone móvel (de 0,64% para 0,00%) e cigarros (de -0,28% para -1,04%).
Na direção oposta, os consumidores gastaram mais com Habitação (de 0,10% para 0,28%) e Vestuário (de -0,12% para 0,40%), sob influência da tarifa de eletricidade residencial (de -1,14% para 0,41%) e roupas (de -0,18% para 0,30%), entre outros itens.
O núcleo do IPC registrou alta de 0,36% em setembro, ante 0,47% em agosto. Em setembro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva repetiu a taxa registrada em agosto, de 55,92%.
Custo da Construção
A mão de obra ficou mais cara em setembro, contribuindo para acelerar a inflação na construção dentro do IGP-DI. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) registrou alta de 0,33% em setembro, após elevação de 0,29% em agosto.
O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,15% no último mês, após subir 0,29% em agosto, informou a FGV. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra cresceu 0,48% em setembro, ante alta de 0,30% no mês anterior.
Veículo: Estado de Minas