São Paulo - O menor poder de compra do brasileiro, além de questões como alta inflação e desemprego, derrubou até mesmo a visita do consumidor às lojas. Segundo indicador da empresa de inteligência Seed, a queda ao longo de 2016 foi de 12%, ante a 2015.
O resultado fazer para do Índice Seed de Varejo (ISV) e aponta que o movimento nas lojas de rua teve uma queda de 11,37% em comparação ao ano anterior. "O movimento no varejo físico teve uma queda representativa comparado a 2015. Percebemos que a crise que assolou o País em 2016 também afetou o movimento no varejo", afirmou, por meio de nota, o insights manager da Seed Digital, Henrique Brandão.
De acordo com o analista, as lojas de rua começaram 2016 com um recuo de 21,79% e finalizaram o ano com a melhor performance em dezembro, com alta de 21,10%, impulsionadas pelo movimento de compras do Natal.
Já nos shopping centers, o fluxo de consumidores encolheu 11,92%. O setor começou 2016 com uma queda muito maior em relação às lojas de rua (32,22%) e também teve alta em dezembro, com um aumento de 51,40%.
Natal 2016
O estudo também identificou o aumento do fluxo no comércio durante a semana que antecede o Natal, uma das datas mais esperadas do varejo físico.
A Seed mediu diversos períodos do mês de dezembro e identificou que os dias que apresentaram os maiores picos foram sábado, dia 17 e sexta, dia 23 de dezembro. Ainda de acordo com a Seed Digital, a semana que antecedeu o Natal (19 a 24 de dezembro) de 2016 correspondeu a cerca de 27% do fluxo total de clientes do mês de dezembro.
O indicador calcula, automaticamente, a entrada e saída de consumidores dentro de lojas comoBoticário, Grupo Arezzo, Rihappy/PBkids, Telhanorte, Leroy Merlin, Carrefour, Nike, Centauro, Decathlon, Oticas Carol e outros.
Da redação
Fonte: DCI - São Paulo