Grupo Alimentação foi o que mais pressionou aceleração do IPC-S de março, diz FGV

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O grupo Alimentação foi um dos principais responsáveis pelo avanço do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) na leitura de março, como mostram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados nesta segunda-feira, 3. O conjunto de preços de alimentos saiu de deflação de 0,16% no fim de fevereiro para inflação de 0,71%. Na terceira leitura de março, a taxa fora de 0,42%.

Conforme a FGV, as hortaliças e legumes ficaram 5,45% mais caras no encerramento de março, depois de alta de 3,30% na terceira quadrissemana.

 

A classe de despesa de Habitação também foi outra a pressionar com mais força o IPC-S de março, devido à elevação na tarifa de eletricidade residencial (4,62% para 6,15%) da terceira para a quarta quadrissemana. O grupo, por sua vez, passou de 0,94% para 1,10%. Em março, o grupo atingiu 1,10%, depois de 0,51% em fevereiro e 0,94% na terceira quadrissemana do mês passado.

 

O item energia elétrica, inclusive, foi o de maior influência positiva no IPC-S do período, seguido por condomínio residencial (1,25% para 1,78%), refeições em bares e restaurantes (0,46% para 0,62%), plano e seguro de saúde, que repetiu a taxa da leitura passada de 1,00%, e tomate (6,47% para 21,79%).

 

No grupo Saúde, a FGV destaca ainda o encarecimento de artigos de higiene e cuidado pessoal (0,76% para 1,25%), enquanto em Despesas Diversas a maior pressão veio de clínica veterinária (0,25% para 1,26%). Já a principal influência de alta em Educação, Leitura e Recreação foram as passagens aéreas, que reduziram a velocidade de queda de 12,19% na terceira leitura para 6,58%.

 

Alívio

Já o arrefecimento observado em Transportes, que aumentou o ritmo de baixa de 0,03% na terceira leitura do mês para recuo de 0,30% no fim de março, o principal destaque foi o declínio no preço da gasolina (-1,22% para -1,93%). O item, por sua vez, liderou a lista das principais influências negativas no IPC-S de março.

 

Na sequência, está tarifa de telefone residencial, de recuo de 2,96% na terceira para declínio de 3,55% na quarta medição do mês.

Na terceira colocação, aparece etanol, com queda de 3,92%, depois de cair 2,20% na terceira quadrissemana, seguido por passagem aérea (-12,19% para -6,58%) e maçã (-9,33% para -8,43%).

 


Fonte: IstoÉDinheiro

 


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