IBGE eleva previsão de aumento da safra agrícola para 29,2% em 2017

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O Instituto Brasileiro de Gepografia e Estatística (IBGE) elevou mais uma vez sua previsão para a safra agrícola de 2017. O órgão revisou nesta quinta-feira (8) sua estimativa para a produção em 238,6 milhões de toneladas, um avanço de 29,2% frente a 2016. O crescimento é puxado pela soja e milho.

 

Na primeira projeção do IBGE, a estimativa era de avanço de 16%, mas o número foi reajustado para cima mês a mês. A estimativa da área a ser colhida é de 60,9 milhões de hectares, um acréscimo de 6,7% frente à área colhida em 2016 (57,1 milhões de hectares), diz o IBGE. Em relação à informação de abril, a produção e a área aumentaram 2,4% e 0,2%, respectivamente.

 

Somados, o arroz, o milho e a soja representaram 93,4% da estimativa da produção e responderam por 87,8% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 2,1% na área da soja, de 17,2% na área do milho e de 3,9% na área de arroz. Quanto à produção, houve alta de 18,5% para a soja, 14,7% para o arroz e 52,3% para o milho.

 

O estado de Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 25,6%, seguido pelo Paraná (17,9%) e Rio Grande do Sul (15,3%), que, somados, representaram 58,8% do total nacional previsto. Outros estados importantes na produção de grãos foram Goiás (9,7%), Mato Grosso do Sul (7,7%), Minas Gerais (6,0%), São Paulo (3,5%), Bahia (3,2%), Santa Catarina (2,8%) e Maranhão (1,9%), entre os dez maiores produtores do País.

 

Impacto no PIB

 

O avanço do agronegócio puxou o avanço de 1% da economia brasileira no primeiro trimestre do ano. Depois de oito trimestres consecutivos de queda no PIB, a atividade voltou a crescer.

 

A agropecuária registrou a maior expansão em mais de 20 anos e foi destaque entre os setores calculados pelo IBGE, com salto de 13,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior. A safra recorde de grãos ajudou a impulsionar o resultado. Foi o maior crescimento desde o 4º trimestre de 1996.

 

 

 

Fonte: Portal de Notícias G1


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