O custo da cesta básica em junho diminuiu em 23 capitais brasileiras e aumentou em quatro, aponta a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Ao longo de junho, os maiores recuos foram no Rio de Janeiro (-5,02%), em Brasília (-4,18%), Vitória (-4,14%) e em Belo Horizonte (-4,03%). Já as altas ocorreram em Fortaleza (0,99%), Macapá (0,43%), São Luís (0,20%) e Rio Branco (0,06%). A cesta mais cara foi registrada em Porto Alegre (R$ 443,66), seguida por São Paulo (R$ 441,61), Florianópolis (R$ 432,40) e Rio de Janeiro (R$ 420,35). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 333,35) e Salvador (R$ 350,22).
Nos últimos 12 meses, houve retração em 22 cidades. As taxas negativas mais altas foram em Belo Horizonte (-11,97%), Campo Grande (-9,81%) e Brasília (-9,71%). Já os aumentos no acumulado do período ocorreram no Nordeste: Fortaleza (5,61%), Recife (2,20%), Maceió (1,49%), João Pessoa (1,02%) e Natal (0,62%).
No primeiro semestre de 2017, 16 capitais tiveram diminuição, com destaque para Rio Branco (-13,29%), Cuiabá (-7,27%), Manaus (-6,83%) e Brasília (-6,21%). As maiores altas acumuladas foram em Recife (7,44%), Aracaju (4,54%) e Fortaleza (3,63%).
Salário-mínimo
Com base na cesta mais cara, que foi a de Porto Alegre, no período o salário-mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser o equivalente a R$ 3.727,19, ou 3,98 vezes o mínimo atual, de R$ 937,00. Em maio, o piso mínimo correspondeu a R$ 3.869, ou 4,13 vezes o mínimo vigente. Em junho de 2016, o salário-mínimo foi de R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes o piso em vigor, que era de R$ 880,00.
Fonte: Agência Brasil