São Paulo - O preço médio dos produtos para o consumidor manteve trajetória de queda na Região Metropolitana de São Paulo, segundo dados da FecomercioSP. O resultado, que em setembro foi pressionado pela venda de bebidas, só não foi pior em função da alta no custo do transporte no período.
O Índice de Preços no Varejo (IPV), obtidos com exclusividade pelo DCI, passou de uma alta de 0,59% em agosto para 0,28% em setembro. Nos nove primeiros meses do ano a taxa média foi de 0,05% de elevação, muito inferior à notada no mesmo período de 2016, que atingia 0,65%. Em doze meses os preços dos produtos acumulam elevação de 0,82% e no acumulado de 2017 a alta é de 0,45%.
"A dispersão de quedas passou de três segmentos em agosto para dois em setembro: Alimentos e bebidas recuaram 0,33% e Saúde e cuidados pessoais, declinaram 0,47% em seus preços médios", dizia a análise da FecomercioSP.
Na outra ponta foi o setor de Transportes (0,75%) que sustentou a pequena alta de setembro. A atividade atinge alta real de preços tanto no acumulado em doze meses: 3,19%; quanto no cômputo dos nove meses de 2017: 0,73%. (A média da inflação dos produtos para os períodos é de 0,82% em doze meses e 0,45% em 2017.)
A segunda maior pressão foi originária do aumento de 0,73% na atividade de Vestuário. Em agosto a alta havia sido de 0,49%. Com a chegada da primavera e a entrada da nova coleção nos estabelecimentos comerciais, é natural que haja uma pressão de alta nos itens deste segmento. Em 2017 os produtos comercializados neste setor acumularam 3,34% e 3,38% nos últimos doze meses.
A observação do IPV por faixas de renda revela que a classe A sentiu menos a alta (0,13%), e 0,24% para a classe B. Por outro lado, as classes D e E encerraram o período com alta de 0,29% e 0,30% respectivamente.
Fonte: DCI São Paulo