Rio - Os alimentos voltaram a pressionar a inflação ao consumidor dentro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) subiu 0,28%, após a deflação de 0,09% registrada em setembro.
Seis das oito classes de despesa tiveram taxas de variação maiores. A principal contribuição para a aceleração do IPC-M partiu do grupo Alimentação, que passou de uma redução de 0,82% em setembro para aumento de 0,18% em outubro, sob influência de itens como hortaliças e legumes, que saiu de um recuo de 11,41% para avanço de 7,12% no período.
As demais elevações ocorreram em Habitação (de -0,24% para 0,31%), Vestuário (de 0,11% para 0,50%), Comunicação (de -0,08% para 0,42%), Despesas Diversas (de 0,11% para 0,59%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,26% para 0,33%). Os destaques foram os itens tarifa de eletricidade residencial (de -1,73% para 0,92%), roupas (de 0,18% para 0,65%), tarifa de telefone móvel (de -0,18% para 0,96%), cigarros (de 0,28% para 1,30%) e medicamentos em geral (de -0,14% para 0,18%), respectivamente.
Na direção oposta, houve decréscimo nas variações dos grupos Transportes (de 0,56% para 0,15%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,52% para 0,34%), com contribuição da gasolina (de 2,68% para 0,27%) e passagem aérea (de 12,81% para 4,89%), respectivamente.
Fonte: Estadão Conteúdo