O Índice de Preços ao Consumidor Semanal de Belo Horizonte (IPC-S/Belo Horizonte) registrou variação de 0,44%, na apuração realizada na quarta semana de outubro de 20171. O resultado foi 0,03 ponto percentual (p.p.) inferior ao divulgado na terceira semana de outubro, que foi de 0,47%. As informações foram divulgadas na quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Nesta edição, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos: Alimentação e Despesas Diversas, cujas taxas passaram de 0,55% para 0,02% e de -0,16% para -0,23%, respectivamente. A análise deste resultado mostra que as pressões acima da variação média foram exercidas pelos grupos: Habitação; 1,17% e Comunicação; 0,84%.
Mostraram também que se situaram em nível abaixo da variação média os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais; 0,41%, Transportes; 0,26%, Alimentação; 0,02%, Vestuário; -0,01%, Educação, Leitura e Recreação; -0,11% e Despesas Diversas -0,23%.
O núcleo do IPC-S/Belo Horizonte registrou variação de 0,26%. Em relação a setembro, quando a taxa ficou em 0,38%, núcleo recuou 0,12 (p.p.). No ano, o indicador apresentou variação de 2,40%, e nos últimos 12 meses, 2,94%. Para o cálculo do núcleo foram excluídos os itens com variações inferiores -0,22% e superiores a 0,75%.
De acordo com a FGV, o índice acelerou em cinco das sete capitais analisadas na quarta quadrissemana de outubro na comparação com a anterior. As cidades que registraram acréscimo nas taxas entre a terceira e quarta quadrissemana de outubro foram Salvador (0,14% para 0,20%), Brasília (0,14% para 0,21%), Recife (0,20% para 0,22%), Porto Alegre (0,36% para 0,51%) e São Paulo (0,40% para 0,43%).
Em contrapartida, além de Belo Horizonte, Rio de Janeiro (0,16% para 0,12%) apresentou desaceleração no período.
Nacional - No geral, O IPC-S subiu de 0,29% para 0,33% no período, como também divulgado nesta quarta-feira, 1º de novembro. Em setembro, o indicador marcara queda de 0,02%.
Das oito classes dedespesas analisadas, quatro registraram acréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta leitura de outubro: Habitação (0,40% para 0,70%), Comunicação (0,41% para 0,55%), Transportes (0,04% para 0,08%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,42%).
Em contrapartida, quatro grupos registraram arrefecimento entre a terceira e a última quadrissemana de outubro: Educação, Leitura e Recreação (0,21% para -0,12%), Vestuário (0,29% para 0,05%), Despesas Diversas (0,56% para 0,32%) e Alimentação (0,25% para 0,24%).
A FGV destacou como as principais influências individuais de alta no IPC-S entre a terceira e a quarta quadrissemana de outubro os itens batata-inglesa (28,39% para 38,99%), plano e seguro de saúde (que manteve 0,95%), gás de bujão (mesmo com o alívio de 3,85% para 3,80%) e tomate (apesar da desaceleração de 19,27% para 14,08%), além de tarifa de eletricidade residencial.
Já entre as principais influências individuais de baixa no indicador no período estão leite tipo longa vida (apesar da aceleração de -4,06% para -3,44%), banana-prata (-5,78% para -7,29%) e alimentos preparados e congelados de aves (-1,05% para -2,55%), além de passagem aérea e tarifa de ônibus urbano. Com informações da Agência Estado.
Fonte: Diário do Comércio de Minas