O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, repetiu ontem que é preciso dar continuidade aos ajustes e reformas, sobretudo a da Previdência, para o equilíbrio da economia, com consequências favoráveis para a desinflação. Ilan repetiu que, para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em dezembro, era "adequada uma redução moderada na magnitude de flexibilização monetária".
Goldfajn ponderou ainda que o processo de flexibilização ainda depende da "evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação".
No mês passado, o BC reduziu a Selic a 7,5% ao ano, indicando que continuaria cortando em dezembro e mantendo a porta aberta para mais um movimento em fevereiro, diante da baixa inflação e recuperação gradual da atividade. O Focus mostrou que o Top-5, grupo de economistas que mais acertam as previsões, já passou a um corte de 0,5 em fevereiro, com a Selic terminando 2018 a 6,5%.
Fonte: Reuters