Medido pela ESPM, o Índice Nacional de Satisfação do Consumidor (INSC) fechou 2017 no mesmo patamar do ano anterior – 54% em 2016 contra 53,9%. Os números foram apurados pela ESPM e mostram que 13, dos 23, setores pesquisados tiveram variação negativa no período avaliado.
De acordo com o indicador divulgado ontem os maiores destaques negativos foram as lojas de departamento (-3,3 p.p.), vestuário (-3 p.p.), indústria automobilística (-7,1 p.p.), indústria digital (-2,1 p.p.), personal care (-0,6 p.p.), bebidas (-0,2 p.p.), indústria alimentícia (-10,5 p.p.), bens de consumo (-10,2 p.p.), bancos (-4,5 p.p.), hospitais & laboratórios (-2,1 p.p.), indústria farmacêutica (-3,5 p.p.), aviação (-15,6 p.p.) e transportes metropolitanos (-4,8 p.p.).
Em alta
Em 2017, os serviços públicos de energia elétrica e gás foram os que apresentaram as maiores variações positivas na avaliação dos consumidores – respectivamente 11,8 p.p. e 8 p.p. As concessionárias de energia passaram de 25,9% em 2016 para 37,6% no ano passado, em função das notícias sobre redução das tarifas e venda de participação em outra empresa divulgadas por um dos players do segmento. “No caso das distribuidoras de gás – que saltaram de 67,5% para 75,5% –, as razões para a boa performance estão relacionadas a um único player, que promoveu uma inovação no setor ao lançar um superbotão e um aplicativo para solicitar botijão”, dizia o estudo.
Também aparecem no indicador os supermercados (+3,1 p.p.), drogarias (6,4 p.p.) e eletroeletrônicos (4,1 p.p.), seguradoras (2 p.p.), comunicações (6,1 p.p.), convênios médicos (21 p.p.), saneamento básico. O INSC mede mensalmente o que pensam os consumidores de 92 empresas espalhados por 23 setores da economia.
Fonte: DCI São Paulo