A mediana da expectativa passou de 3,73% verificado no levantamento da semana passada, para 3,70% no Focus desta segunda-feira. A meta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, é de 4,5%, com margem de tolerância entre 3% e 6%.
Para o ano que vem, também houve mudança, mas ligeiramente, ao passar de 4,25% para 4,24%, praticamente o centro da meta estabelecida para 2019 (4,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo e para cima). Para o Comitê de Política Monetária (Copom) – que decide sobre o patamar da taxa básica de juros (Selic) –, a inflação deve fechar em 4,2% em 2018 e 2019.
Juros e economia
Apesar da redução da previsão do IPCA para este ano e para o fechamento do próximo, os analistas consultados pela autoridade monetária não modificaram suas projeções para a taxa Selic em ambos os períodos. As expectativas estão em 6,75% e 8%, respectivamente, conforme o Focus de ontem.
No caso do Produto Interno Bruto (PIB), o mercado aguarda crescimento de 2,90% no ano, uma ligeira alta em comparação com o documento divulgada na semana passada (+2,89%). Para 2019, a mediana da expectativa, porém, seguem em avanço de 3%.
Este cenário leva em conta, do lado da oferta, uma expansão prevista de 3,90% da produção industrial ao final de 2018 (contra aumento de 3,76% esperados pelos analistas anteriormente). Para 2019, a previsão segue em +3,35%. Do lado da demanda, a estimativa é de que a balança comercial atinja US$ 54,50 bilhões neste ano e US$ 45 bilhões no próximo.
Fonte: DCI