O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) recuou 8,3 pontos na passagem de junho para julho deste ano, para 116,8 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) ontem (30). Apesar da queda, esse indicador manteve-se na região de incerteza elevada (acima dos 110 pontos) pelo quinto mês consecutivo.
"Após o choque de junho, a incerteza voltou a cair mas continua acima dos 110 pontos. Os pontos de resistência para uma maior queda da incerteza são as eleições presidenciais e o cenário externo”, avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota.
Segundo o especialista, apesar de a proximidade das eleições no Brasil deixar mais claro quem são os candidatos, “ainda há muita dúvida sobre o compromisso e a capacidade de o presidente eleito conduzir um ajuste fiscal que coloque o País nos trilhos”. “No front externo, é esperar um comportamento mais previsível do presidente [Donald] Trump e o fim da guerra comercial, que poderá provocar enormes estragos na economia mundial."
Em julho último, o recuo do IIE-Br foi disseminado entre seus três componentes, com destaque para a componente de Mídia.
Fonte: DCI Online