BNDES investe em fundo que apoia empresas de médio porte

Leia em 1min 40s

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou hoje (6), no Rio de Janeiro, que irá, com um aporte de até R$ 300 milhões em fundo de investimento, apoiar empresas de médio porte. A estimativa é que, com a participação de outros investidores institucionais, o fundo apoie os negócios de quatro a seis empresas brasileiras, com potencial de geração de empregos no país.

 

O BNDES aprovou a subscrição de até R$ 300 milhões no fundo de investimento em participações Alaof V Brasil. Segundo o banco, o valor efetivamente aplicado está limitado a 25% do total subscrito no fundo. Com apoio indireto de instituições financeiras e agências de desenvolvimento internacionais, o fundo poderá dispor de até R$ 1,2 bilhão para alavancar negócios no Brasil.

 

A intenção é, com os recursos, oferecer aportes que podem variar entre R$ 80 milhões e R$ 300 milhões em cada negócio. Além do dinheiro, a gestora afirma que terá influência sobre as principais decisões operacionais, financeiras e estratégicas das empresas, a fim de gerar mais valor para elas. Diz ainda que buscará implementar níveis internacionais de governança, transparência e responsabilidade socioambiental nas companhias apoiadas.

 

Empresas de diversos setores


De acordo com o BNDES, o fundo buscará investir principalmente em empresas de médio porte de diferentes setores, como saúde, educação, farmacêutico, consumo e varejo, tecnologia e gestão de resíduos, entre outros. O fundo deverá ter duração de dez anos, com possibilidade de prorrogação por mais dois.

 

O período de investimento poderá durar entre 5 e 7 anos. Após esse tempo, o fundo terá um período dedicado a gerir e eventualmente se desfazer de suas participações, remunerando o BNDES e os demais cotistas.

O Alaof V Brasil é gerido pela Alaof do Brasil, gestora do grupo ACON Investments no Brasil. Foi um dos quatro fundos de private equity selecionados por meio de chamada multissetorial realizada pelo BNDES em dezembro de 2018.

 

 

Fonte: Agência Brasil

 

 


Veja também

Mercado passa a ver contração de mais de 8% da indústria este ano

O mercado passou a ver uma contração de mais 8% na produção industrial este ano, em uma pesq...

Veja mais
Ipea: comércio, construção, serviços domésticos, alimentação e alojamento são setores mais afetados

O aumento do desemprego resultante da pandemia do novo coronavírus atingiu de forma desigual os diversos setores ...

Veja mais
Dados apontam que pior da crise ficou para trás, mas incerteza permanece alta

Indicadores econômicos de maio e junho indicam uma reação da economia brasileira e sinalizam que o p...

Veja mais
Indústria de transformação começa a reagir em junho

  A intenção da indústria em lançar produtos teve uma reação em junho, m...

Veja mais
Rendimento dos brasileiros caiu a 82% da renda média em maio, diz pesquisa

Os efeitos da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) foram especialmente sentidos no mês de maio, que ma...

Veja mais
Governo prorroga IOF zero para operações de crédito por mais três meses

O governo federal prorrogou por mais três meses a isenção do Imposto sobre Operações F...

Veja mais
Não há contradição em eventual ajuste para Selic ser residual em meio à inflação baixa

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, defendeu nesta sexta-feira que não ...

Veja mais
Contração de serviços no Brasil perde força em junho mas corte de empregos é recorde

A contração da atividade de serviços do Brasil perdeu força em junho, mas a pandemia de coro...

Veja mais
Auxílio emergencial já beneficiou 4,2 mi de MEIs

O auxílio emergencial pago pelo governo federal desde maio para conter os prejuízos causados pela pandemia...

Veja mais