O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 2,37% na segunda prévia de janeiro, segundo divulgou nesta terça-feira (19) a Fundação Getúlio Vargas, pressionado mais uma vez pelos preços de commodities no atacado. Na leitura realizada no mesmo período de dezembro, o indicador havia registrado taxa de 1,18%.
Com este resultado, a taxa em 12 meses passou de 23,41% para 25,46%.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. Ele sofre uma influência considerável das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais.
A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
A chamada inflação do aluguel encerrou 2020 em 23,14%, a maior alta desde 2002.
Componentes do índice
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% no IGP-M, subiu 3,08%, ante 1,17% no segundo decêndio de dezembro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no IGP-M, variou 0,42% no segundo decêndio de janeiro, contra 1,23% no mesmo período de coleta de dezembro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (3,91% para -2,22%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que tem peso de 10% no indicador, variou 0,97% na segunda prévia de janeiro, contra 1,20% na leitura de dezembro. Os três grupos componentes do INCC apresentaram as seguintes variações na passagem do segundo decêndio de dezembro para o segundo decêndio de janeiro: Materiais e Equipamentos (2,78% para 1,63%), Serviços (0,41% para 0,30%) e Mão de Obra (0,13% para 0,58%).
Fonte: G1