A americana Procter & Gamble elegeu a beleza como uma das bases do seu crescimento. Para entrar neste mercado, a empresa adquiriu, em 2003, a alemã Wella, multinacional conhecida por suas tinturas, xampus e condicionadores para tratamentos, além de produtos para alisamentos. Hoje, a P&G atua basicamente com duas marcas de produtos profissionais para cabelos: Wella e Sebastian, linha Premium mais orientada à revenda. Já a Wella é mais ligada à coloração, alisamento e tratamento. Entre as duas marcas, a empresa trabalha com 250 itens e 80 cores. Cerca de 85% dos produtos que comercializa no país são fabricados em sua unidade do Rio de Janeiro. O restante é importado da Europa e do México. Com o aumento do consumo de produtos de higiene, limpeza e beleza por partes das classes C e D, o movimento nos salões de beleza cresceu, assim como a profissionalização dos cabeleireiros. De olho neste aumento do consumo, a divisão profissional da P&G, que cresceu percentualmente dois dígitos nos últimos cinco anos, quer alavancar suas vendas no país. “No mundo, o Brasil ocupa a nona ou décima posição em produtos profissionais no ranking da P&G. Nos próximos cinco anos, devemos ocupar o quinto ou sexto lugar”, aposta Marcos Rissel, diretor-geral de P&G Salon Professional. Sua estratégia para avançar no Brasil é investir em novos produtos — não está descartada a vinda de novas marcas para o país — e o treinamento de cabeleireiros. F.T.
Veículo: Brasil Econômico