Flex do Brasil investe em nova fábrica para atender aumento do consumo

Leia em 2min 10s

A indústria brasileira de colchões Flex do Brasil, que detém as marcas Simmons e Epeda, deverá construir uma nova fábrica em São Paulo, próxima de Santa Barbara do Oeste, interior do estado. Com a nova unidade, a empresa espera crescer cerca de 11% em 2010, alicerçada no na expansão do setor de construção, que deverá atingir 7% este ano. "A expansão da construção civil, com aumento de moradias, afetará positivamente o nosso negócio", afirmou presidente da empresa, Edmilson Santoro.

 

A companhia não revelou quanto será investido na nova planta e detalhes de produção, apenas afirmou que a fábrica começará a ser construída no segundo semestre e que deverá ficar pronta no final de 2011. " O ano passado fomos muito afetados com a crise mundial juntamente com o área de construção civil, porém este ano o setor busca a recuperação", afirma Santoro.

 

O ano passado a Flex do Brasil faturou R$ 75 milhões e em 2010 pretende fechar o ano com um montante de R$ 86 milhões. Já em número de produção, a companhia deve fechar o ano com 210 mil peças fabricadas contra 177 produzidas no ano anterior.

 

Dentro do ramo de construção civil, a companhia também está focada no setor hoteleiro além do fornecimento doméstico. "Com o setor de hotéis, devemos crescer 10% no volume total nos próximos anos devido a Copa do Mundo que acontecerá em 2014 e Olímpiadas em 2016 que acontecerão no Brasil", explica.

 

A empresa tem a previsão de lançar três linhas de colchão até o final do ano. No primeiro lançamento que aconteceu este semestre, a Flex investiu R$ 150 mil, porém preferiu não citar valores dos outros. Segundo o presidente da Flex do Brasil, a alta demanda está localizada nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. Hoje, a empresa detém 11 linhas no mercado. Segundo Santoro, também está nos planos da Flex abrir centros de distribuição pelo Brasil para alargar os negócios e dar maior visibilidade à marca.

 

Atualmente a empresa exporta 2,5% de sua produção a países da América Latina. No caso de importação, Santoro afirma que apenas a matéria-prima é importada de países como a China. "Não precisamos importar o produto final: um dos motivos é que temos o produto no Brasil e o outro é que o preço da importação de ar comprimido, utilizado dentro do colchão, é muito alto."

 

Veículo: DCI


Veja também

Ponto Frio ativa comitê de crise

Depois do incêndio ocorrido em um dos centros de distribuição (CDs) do Ponto Frio, em Guarulhos (SP)...

Veja mais
Wal-Mart lucra US$ 3,32 bilhões

O Wal-Mart informou ontem ter obtido lucro líquido de US$ 3,32 bilhões em suas operações mun...

Veja mais
Serviços e estacionamento elevam receita dos shoppings

Grandes companhias de shopping centers oferecem mais serviços -como de administração, suprimento de...

Veja mais
A cabotagem brasileira

Estrangeiros já servem a costa com navegação de longo curso. Temos de permitir que eles també...

Veja mais
Preços do feijão devem subir mais 10% até o final de junho

A tendência de alta nos preços do feijão deve permanecer até o fim de junho. De acordo com Ma...

Veja mais
60% das padarias de SP têm embalagens irregulares

Doces e salgados fabricados pelas padarias nem sempre custam o que deveriam, caso o preço informado na embalagem ...

Veja mais
Anvisa proíbe anúncio do Alpino que não tem Alpino

Medida vale para campanhas em sites, revistas e TVs que induzam consumidor a erro; caso é "absurdo", diz Nestl&ea...

Veja mais
Genéricos são causa de embate entre Brasil e países europeus

Remédios são tidos como falsos pela União Europeia   O Brasil iniciou nova batalha contra a ...

Veja mais
Produção de trigo deve crescer até 20% em MG

Redução de ICMS sobre a venda para outros estados estimula cultivo.  A produção de tri...

Veja mais