Índice havia registrado inflação de 0,18% em abril deste ano e de 1,01% em maio de 2012
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou deflação (queda de preços) de 0,09% em maio deste ano. O IGP-10 havia registrado inflação de 0,18% em abril deste ano e de 1,01% em maio de 2012. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice acumula taxas de 1,02% no ano e de 6,28% nos últimos 12 meses.
A taxa de maio de 2013 é a menor registrada pelo IGP-10 e a primeira deflação desde novembro de 2012, quando foi observada uma queda de preços de 0,28%. O índice é medido com base em preços coletados entre o dia 11 do mês anterior e o dia 10 do mês de referência.
Os principais responsáveis pela deflação do IGP-10 em maio foram os preços no atacado, medidos pelo subíndice de Preços ao Produtor Amplo. Esse segmento apresentou deflação de 0,39% em maio. Em abril, a queda de preços havia sido mais moderada: -0,06%.
Um dos destaques dos preços no atacado foram os alimentos in natura, que passaram de uma inflação de 7,46% em abril para uma queda de preços de 0,37% em maio. Alimentos usados como matéria-prima também tiveram influência no resultado dos preços ao produtor. A laranja caiu de uma taxa de 9,59% em abril para uma de -18,29% em maio. As aves aumentaram seu ritmo de queda de preços (de -3,88% para -12,32% no período). O mesmo ocorreu com a cana-de-açúcar (de -0,63% para -3,10%).
O subíndice de Preços ao Consumidor também seguiu a tendência de queda de abril para maio, apesar de ter mantido inflação. O subíndice passou de uma taxa de 0,67% em abril para uma de 0,39% em maio. A principal influência veio dos alimentos, que tiveram aumento de preços mais moderado em maio (0,57%) ante o 1,4% do mês anterior. As hortaliças passaram de uma alta de preços de 11,1% em abril para uma queda de preços de 0,89%.
O único subíndice que teve comportamento diferente foi o Índice Nacional de Custo da Construção, que passou de uma inflação de 0,65% em abril para uma taxa de 0,79% no mês seguinte. O principal responsável pelo aumento do ritmo da inflação foi o custo da mão de obra, que passou de uma taxa de 0,73% em abril para 1,1% em maio.
Veculo: O Estado de S.Paulo