Varejo exibe força em junho

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O setor varejista projeta uma alta de 6,4% para o faturamento do setor em junho na comparação com igual período do ano passado, segundo o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), ressaltando que a alta do dólar e as manifestações realizadas pelo Brasil podem impactar nesse avanço.
 
O IDV, que reúne empresas associadas como Pão de Açúcar, Magazine Luiza e Riachuelo, também divulgou um crescimento de 4,4% nas vendas de maio deste ano, ante igual mês de 2012, abaixo da expectativa de crescimento de 7,3% para o período.
 
Dia das Mães – Citando um Dia das Mães mais fraco que o esperado neste ano e alta da inflação de alimentos e bebidas no último mês, o IDV reforçou que o setor de não duráveis, com maior peso nas aferições do varejo, já aponta recuperação. Por isso, a expectativa é de que o faturamento do varejo suba 6,4% em junho, 8,2% em julho e 8,3% em agosto, nas comparações anuais, também ajudado pela expansão no número de lojas das empresas associadas.
 
Mas de acordo com o presidente do IDV e da varejista Riachuelo, Flávio Rocha, as manifestações e protestos da última semana no País, aliadas às oscilações do câmbio, podem afetar os números, que foram colhidos pela entidade antes dos últimos acontecimentos convocados por estudantes.
 
"Na reunião comercial da Riachuelo, apuramos que houve diminuição de 10% no número de horas trabalhadas na rede na última semana", disse Rocha. "A queda nas vendas foi maior (que este porcentual) porque foi afetada pela diminuição da confiança do consumidor."
 
Importados – Segundo o vice-presidente do IDV, Fernando de Castro, as varejistas também serão impactadas pelo aumento no custo dos produtos importados com a alta do dólar, especialmente no segmento de bens duráveis.
 
"Por outro lado, o governo pode eliminar taxas de importação para alguns produtos para reduzir esse impacto", disse Castro, acrescentando que o aumento da renda real e o baixo índice de desemprego continuam sendo elementos positivos para o crescimento do setor. Já Rocha considera que a agilidade das redes para negociar com fornecedores também será determinante neste cenário de desvalorização do real.



Veículo: Diário do Comércio - SP


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