Para ampliar sua atuação no varejo eletrônico (e-commerce), a rede calçadista Di Santinni lançou o projeto 'Minha Loja Di Santinni'. A empresa empresta sua marca para que empreendedores abram lojas virtuais, sem custo, e por consequência aumenta a presença de mercado de sua marca.
Segundo Eduardo Sabanai, gerente de comércio eletrônico da marca afirmou que com essa iniciativa, a rede que atua com franquias também, tem estruturado a iniciativa há poucos meses. "Começamos a estruturar esse projeto em abril", disse o executivo. Ainda segundo Sabanai o projeto foi estruturado baseado no sistema de venda direta. "Esse é um novo canal de venda para a Di Santinni. Pegamos algumas características da venda direta e a transformamos em eletrônico", argumentou.
Sem mencionar o quanto a 'Minha loja Di Santinni' traria de retorno, o executivo afirmou apenas que o projeto é diferente do Magazine Você, do Magazine Luiza. "Não vamos vender pelo Facebook, teremos microempresários com lojas virtuais em atuação", concluiu ele.
Iniciativas
Essa iniciativa já foi acertada em outras redes de varejo, mas foi utilizada como principal ferramenta, a rede social Facebook, fato esse que implementou o social commerce no País. Um grande exemplo do poder do social commerce foi o case do Magazine Você. O Magazine Luiza permitiu que os usuários do face vendessem produtos por meio de lojas no Facebook, com isso a rede conseguiu crescer suas vendas no e-commerce e só o projeto Magazine Você vende mais que sua loja virtual. "As vendas pelo Facebook são 40% maiores que as da loja virtual e a tendência é que cresçam mais. Não é só pelo Facebook, vemos no canal mobile uma boa opção de venda", disse anteriormente Frederico Trajano, diretor executivo de vendas e marketing da rede.
Anteriormente, o DCI havia informado que medidas como essas tendem a crescer e que redes sociais como o Facebook, criem espaços exclusivos para lojas virtuais. "Que isso é uma tendência já é claro, acredito sim que um dia o Face possa a vir a ter uma plataforma exclusiva para essas lojas, ainda mais ela sendo uma empresa que visa a rentabilidade", disse Gerson Rolim, da Camara e-net.
Questionado sobre a possibilidade de um dia, esses empresários que usam a rede social para vender tenham pagar pelo espaço, tornando a operação similar a uma loja virtual, o especialista acredita que não. "O Facebook é conhecido pelo slogan 'é gratuito e sempre será'. Não acredito que eles possam a vir cobrar por disponibilizar esses espaços, eles ganham com anúncios e ferramentas de marketing", concluiu Rolim. Ainda segundo o especialista da Camara e-net, ainda há muito que crescer, uma vez que ela ainda é uma rede social, em que o usuário quer descontração e interagir com seus amigos, poucos entram no Facebook para fazer compras e sim para pesquisar sobre produtos.
Veículo: DCI