Frutas têm variação anual

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Dentre as frutas comercializadas na Ceasa, também tiveram destaque na variação anual de preços a manga Tomy, o caju, o mamão Formosa e o maracujá grande. O quilo da manga Tomy Atkins passou de R$ 1,64, em junho de 2012, para R$ 3,04 em junho deste ano, encarecendo em 84,86%. Já o mamão formosa ficou 42,62% mais caro em um ano, de R$ 0,61 para R$ 0,87 por quilo. Na contramão da inflação, a caixa de 18 quilos do maracujá grande, que vinha aumentando continuamente, reduziu 12,55% no ano, caindo de R$ 56,46 para R$ 49,38.

"Essa manga é de irrigação e vem do vale de São Francisco. Ela manteve o preço elevado nos últimos meses porque houve redução da oferta por questões climáticas em 2012, refletindo na produção de 2013 com consequente queda da oferta no mercado", explica.


Hortaliças

No rol das hortaliças, as maiores altas no ano ocorreram com a cebola roxa, a batata inglesa e o pimentão. O saco de 20 quilos da cebola roxa experimentou alta de 103,2%, ao subir de R$ 29,18 para R$ 59,28 entre junho de 2013 e de 2013. O saco de 50 kg da batata inglesa também disparou, passando de R$ 81,38 para R$ 148,94 - um acréscimo de 83%. A caixa de 12 kg do pimentão especial variou 73,5%, de R$12,49 para R$ 21,66. Em contrapartida a caixa de 25 quilos do chuchu teve seu preço reduzido em 45,5%, de R$ 22,00 para R$ 12,00.

Conforme Odálio Girão, "o encarecimento da cebola roxa ocorreu porque o produto foi buscado no Rio Grande do Sul, que está em entressafra. A batatinha teve boa produção na Bahia e em Minas Gerais, mas foi insuficiente para deixar o mercado bem abastecido. No caso do pimentão, o produtor da Ibiapaba manteve uma pequena produção devido a falta de chuva. Assim tivemos de trazer de vários estados. E isso encareceu o frete".

Quanto a queda no preço do chuchu, ele explica que, além de ser de rápida colheita, o produto não tem uma escala de consumo elevada, fazendo o preço despencar. O jerimum de leite também teve boa oferta de Russas e Limoeiro, além do reforço da produção de outros estados como Paraíba, Maranhão e Pernambuco, abastecendo suficientemente o mercado local", resume.



Veículo: Diário do Nordeste


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