Apesar do leve recuo, o tomate, quem diria, continua sendo o grande vilão da mesa do brasileiro e sobretudo do paraense, que até então se via às voltas com o crescimento absurdo do preço do quilo da farinha.
Segundo as Pesquisas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), em dezembro do ano passado o quilo do tomate foi comercializado em média em feiras e supermercados da Grande Belém a R$ 3,23. Em janeiro deste ano, subiu para R$ 3,66 e foi sofrendo outros reajustes até o mês de junho, quando o quilo chegou a custar R$ 4,32. Porém, no mês seguinte o primeiro sinal de recuo, sendo comercializado em média a R$ 3,79. O Dieese afirma que a tendência é queda acentuada no preço ainda em agosto, segundo pesquisas feitas pelo departamento nas feiras e supermercados no começo deste mês.
Mesmo com esse recuo, no balanço do ano de 2013, o tomate apresenta um reajuste acumulado bem superior a inflação. A alta acumulada no preço do produto chegou a 17,34% contra uma inflação de 3,17% calculada para o mesmo período.
CUSTO DE VIDA Segundo o DIEESE/PA, mesmo com o recuo das taxas inflacionárias observado em julho passado, o custo de vida dos paraenses continua entre os maiores do país puxado principalmente pelo item alimentação. No mês passado, por exemplo, pela primeira vez nos últimos 12 meses a cesta básica apresentou queda de preço com 3,22 % , mesmo assim ficou ainda em termos de valores entre as mais caras do pais.
O Dieese argumenta que efeitos sazonais, aumento no custo dos transportes e problemas ligados a comercialização são os principais motivos alegados pelos comerciantes para as altas abusivas nos preços dos produtos básicos da mesa dos paraenses principalmente nos últimos 12 meses.
Veículo: Diário do Pará