BRF confirma indicação de Galeazzi para a presidência da companhia

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A empresa de alimentos BRF anunciou ontem sua nova estrutura administrativa, confirmando o nome de Claudio Galeazzi como presidente global da companhia. O executivo é ex-presidente do Pão de Açúcar e pessoa de confiança de Abílio Diniz, presidente do Conselho de Administração da companhia. Sua consultoria, a Galeazzi & Associados, foi uma das três contratadas para fazer um diagnóstico da empresa e concluir o que poderia ser mudado (as outras duas foram a BCG e a McKinsey).

Em comunicado, a BRF informa que Galeazzi é quem vai suceder o então presidente da companhia de alimentos, José Antonio do Prado Fay, que ocupava o cargo desde outubro de 2008, quando entrou no lugar do ex-presidente do conselho da Perdigão e BRF, Nildemar Sanches. "Ele (Fay) foi responsável pela bem-sucedida fusão entre Sadia e Perdigão. O crescimento da BRF, durante a gestão de Fay (out/2008 a ago/2013) foi notório, com aumento de 150% das receitas líquidas e 260% de total shareholder return no período", informa. Fay permanecerá até o final do ano na companhia, atuando em projetos especiais no mercado internacional.

Galeazzi é conhecido por reestruturar companhias e promover cortes significativos de custo. Ele presidiu empresas como Artex, Mococa,Vila Romana, Cecrisa, Lojas Americanas,Pão de Açúcar e o jornal O Estado de S. Paulo. Atualmente é sócio do BTG Pactual , membro do Comitê Executivo Brasil e do Conselho de Administração. Atua também como diretor do MAM SP (Museu de Arte Moderna).

Segundo o comunicado, o novo organograma da BRF será matricial e dividido em cinco áreas globais, que serão responsáveis pela definição de políticas e diretrizes. São elas: Marketing e Inovação (a ser ocupado pela Sylvia Leão, ex-Pão de Açúcar); Finanças, Administração e Relações com Investidores (que segue com Leopoldo Saboya); Recursos Humanos (Gilberto Orsato, que também continua); Operações (Nilvo Mittanck, que segue no cargo); Planejamento Integrado e Controle de Gestão (Hélio Rubens, ex-diretor de Operações) e duas áreas responsáveis pelas operações do Brasil e internacional.

Além de uma nova diretoria, a empresa anunciou seu plano de aceleração do crescimento, que deve contemplar quatro frentes de trabalho: gerar demanda, planejar, suportar e prover. "A companhia estima que as oportunidades identificadas poderão ser atingidas gradualmente, o que importaria em resultado operacional, caso alcançado, de até R$ 1,9 bilhão por ano, a partir de 2016", ressaltou em nota.



Veículo: DCI




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