Conforme novo relatório de acompanhamento de safra da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) divulgado nesta semana, o volume de cana moída na safra 2013/14, até 1º de setembro, cresceu 18% no Centro-Sul, na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo 363,453 milhões de toneladas. Já a produção de açúcar cresceu 6,96%, totalizando 19,961 milhões de toneladas. A produção de etanol total cresceu 29,26%, atingindo 15,358 bilhões de litros, contra 11,882 bilhões de litros no mesmo período do ano passado. Já a produção de anidro cresceu 43%, para 6,488 bilhões de litros, enquanto a de hidratado aumentou 21%, atingindo 8,859 bilhões de litros.
O volume de cana-de-açúcar processado pelas unidades produtoras atingiu 48,54 milhões de toneladas na segunda metade de agosto, alta de 4,34% no comparativo com a quantidade registrada na mesma quinzena de 2012 (46,52 milhões de toneladas). No total mensal, a moagem somou 94,79 milhões de toneladas, frente a 86,95 milhões de toneladas processadas em julho e 90,77 milhões computadas em agosto de 2012.
No acumulado desde o início da atual safra até 1º de setembro, o volume processado de matéria-prima se aproxima daquele observada na safra 2010/2011 (380,15 milhões de toneladas), quando as usinas localizadas na região Centro-Sul processaram o maior montante de cana-de-açúcar em uma única safra: 556,94 milhões de toneladas. Segundo o executivo da Unica, "o número de dias perdidos pelas unidades produtoras do Centro-Sul em agosto foi muito pequeno, criando um cenário positivo para a operacionalização da colheita". Isso permitiu que muitas usinas operassem próximo da sua capacidade de moagem, acrescentou Rodrigues.
Nesta semana também foi divulgado o relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que trouxe novos números para a safra 2013/14 de açúcar dos Estados Unidos. Para essa temporada, o Departamento indicou uma de produção de 8,703 milhões de toneladas curtas, ante as 8,453 milhões de toneladas curtas apontadas em agosto. Já os estoques finais deverão ficar em 2,333 milhões de toneladas, ante as 2,025 milhões de toneladas estimadas no relatório de agosto.
Veículo: Diário do Comércio - MG